segunda-feira, 21 de abril de 2014

da intimidade

 O engraçado era que em dados momentos, ele me vinha com essa: até a página dois e tal. Não sei o que e nós estamos na página dois. Ahpoisveja, estamos na página dois...

 Não titubeei, interroguei-lhe:
- Mas que leitura mais débil! Parece que a gente tá lendo Filosofia erudita, que não se entende sequer um parágrafo e não se avançam páginas alguma. Como se faz pra mudar de capítulo?

Aí, entre sorrisos, piruetas verbais e saltos escarpados duplos, não disse coisa com coisa... e também tem aí uma falha de memória 'minha: da resposta nada gravei.

Noutro dia estávamos ali fazendo qualquer coisa quando ele me perguntou:
- Tu soltou um pum?
- Sim. Foi pra passar da página dois.