Na última consulta com meu psicanarquista, sugeriu ele que tivesse então três (3) cônjuges...
já que estas questões ficam ao redor do afetivo.
pensando em critérios próprios/inventivos para a escolha,
pois segundo o mesmo,
sofro de Platônite Genuína.
É comum o uso do termo "amor platônico", mas o que não se sabe/imagina, é do erro geral de seu entendimento. Em absoluto, nada tem a ver com "amor não correspondido". Resumindo a ópera: o amor deve se manifestar em direção ao Belo, na busca pelo mesmo, que pode se refletir numa canção, pessoa ou arte. Desta forma, não é a matéria que vc está amando, mas sim algo que podemos chamar de "espírito" (fora da compreensão comum, diga-se de passagem. Sim o espírito quanto Ideia, como aquilo que é puro, a essência própria do mundo). E essas 'coisas' apenas representam uma parte simplória da Idéia de Beleza: então, avante ao Belo!
<ou como diz Raulzito: pq quem gosta de maçã, irá gostar de todas pq todas são iguais>.
Mas a verdade é que eu fiquei pensando nesse método e o número 3 é de meu agrado. Refletindo isso como um gaúcho dado ao corpo, à carne, me gusta os três instantes decorrentes do tempo em brasa:
* aquilo que chamamos em casa de "boi berrando";
* no ponto;
* e torrada (com aquela gordura que trás o sabor).
* no ponto;
* e torrada (com aquela gordura que trás o sabor).
É claro que não sou Xuxa Parque e sim dono de in_ventar regras (este sopro/vento que vem de dentro) para depois ultrapassa-las: todo o processo é metalinguagem. Apenas parto de um ponto por uma questão mundana e afinal estou nessa vagaba de matéria.
___e eu confesso que tinha uma ideia mas mudei os planos,
e tinha um plano mas mudei de ideia___
Foi quando surgiu Calcanhotto cantando seu novo álbum e lembrei dos portos, do coração quebrado, maresia e era eu quem tinha partido.
Deu-me ideias!